terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sobre a tradução em LE.


          Dois termos parecidos e com significados bem diferentes são tratados por Elisabeth Lavault no texto “Tradução pedagógica ou pedagogia da tradução?”, um tema que merece total credibilidade por ser em seu conteúdo um diferencial na base de métodos educativos que residem nos meios educacionais. A autora afirma que para todo estudante que aprende uma ou duas línguas estrangeiras em um colégio francês, a tradução é primeiramente sinônimo de interpretação e objeto, uma seqüência de palavras a traduzir, suprindo suas necessidades com um dicionário e um mínimo de intuição. Dessa forma se caracteriza a tradução pedagógica, como um utensílio utilizado dentro do quadro das línguas, sendo um fim e não um meio, não importando o sentido que o texto veicula, mas o ato de traduzir e as diferentes funções que ele preenche: aquisição da língua, aperfeiçoamento, controle. Elisabeth se refere a esse tipo de tradução mais como uma transcodificação, o que seria apenas uma tradução dos códigos lingüísticos. Por outro lado, a pedagogia da tradução se exercita da aprendizagem de traduzir não somente palavras, mais mensagens cujo sentido se deve transmitir integralmente dentro de uma situação real de comunicação. Aqui seria um caso onde melhor se usaria a lógica, colocando em evidencia o conhecimento prévio da língua e do sujeito.
           Aprender uma língua e aprender a traduzir são duas operações inconciliáveis? É o que dizem os professores de língua de uma parte e os tradutores de outra. Entretanto, não seria possível praticar a tradução pedagógica com mais pedagogia? Não podemos enriquecer a aprendizagem da língua, a aprendizagem da tradução e vice-versa?
          Durante o século XIX e boa parte do século XX, um dos maiores métodos nas didáticas das línguas consistia em fazer o aluno aprender de cor as listas de vocabulário e de regras de gramática para depois traduzir laboriosamente as passagens tiradas das obras dos autores. Os professores faziam vários usos da tradução pedagógica, um dos modos mais usados por eles é o que ficou conhecido como tradução explicativa, onde na maioria das vezes dentro de um curso o professor traduz uma palavra rara, aquela mais citada dentro da tradução, para evitar uma perífrase que prejudicaria o ritmo do curso. Nesse tipo de pratica de tradução o aluno entende que se traduz para melhor explicar o funcionamento da língua estrangeira.
          O exercício da tradução que predomina atualmente é “a tradução dos textos previamente estudados” dentro do curso. Esse exercício é menos estudado no colégio, onde se traduz pouco e geralmente se faz apenas exercícios de diálogos nos manuais. Os professores são os que mais se lembram das traduções, com o objetivo, sobretudo, de controlar a compreensão dos alunos, sendo esse tipo de tradução feita mais oralmente e coletivamente. Dentro desse quadro a interpretação torna-se um exercício difícil dentro das leis de comunicação. O aluno não possui geralmente a competência lingüística suficiente para compreender o texto e muitas vezes ignoram as palavras chave, dando ao texto outro sentido. Nesse momento algum elemento extralingüístico pode vir ajudar o aluno.

          Muitos dos professores de colégio foram formados em uma época onde a tradução era banal, ele necessariamente aprendia a pensar dentro da língua estrangeira. Dessa forma eles questionavam os estudantes se eles atentavam para uma tradução literal ou para uma tradução mais livre, tendo cada professor seu ponto de vista sobre isso. Já que atualmente a tradução tem uma nova aceitação em didática das línguas, ela tem necessidade de refletir a problemática da tradução, de redefinir a tradução pedagógica, de adaptar a evolução das metodologias e da reaproximação, justamente, dessa pedagogia da tradução. A pedagogia da tradução não esta nos colégios onde se pratica, mais dentro das escolas profissionais que formam os tradutores e interpretes. Aqui, se fala de uma tradução interpretativa, onde segundo Seleskovitch “o objeto da tradução não é a textura de que é feita a língua, mas o sentido que ela procura passar”. Em primeiro lugar o que importa é o sentido dentro da totalidade, a fim de poder comunicar a utilização de elementos de outro sistema lingüístico. O sentido não se reduz aos significados dados pela língua, ele se constrói assim a partir do contexto verbal e cognitivo e de todos os parâmetros extralingüísticos, que concerne o autor, o destinatário da mensagem, as condições de enunciação, as implicações, etc.
          A teoria interpretativa da tradução se funda sob uma teoria de sentido ligado a analise do discurso, sendo sua base a exegese do texto. Em segundo lugar a teoria interpretativa implica na formulação de sentido, que implica assim no ato de criação, uma vez que o tradutor pode procurar equivalências textuais inéditas que não se encontram em nenhum dicionário. Dessa forma a pedagogia da tradução tem por objetivo desenvolver uma dupla competência: a compreensão e a re-expressão. Esses são exercícios específicos de um saber fazer que deva ser ensinado em todo método de análise. Os professores de colégio, em geral, ignoram essas técnicas de tradução, considerando que aprender a traduzir não entra em suas funções. Alguns seguem metodologias próprias na didática das línguas e não na didática da tradução.
         Estas abordagens que estão se desenvolvendo na didática das línguas estrangeiras apareceram nos colégios depois dos anos 80, elas privilegiam a aquisição de uma competência de comunicação fundada sob a análise e ativação dos atos de fala, adaptando-se as necessidades dos alunos. Dessa forma a situação de comunicação é a chave, ela implica uma interpretação de enunciados que está próxima da análise praticada em didática da tradução. Admite-se que a aprendizagem de uma língua estrangeira passa necessariamente pelo filtro da língua materna o que tende a rever a tradução como um ato de comunicação em si. Um dos grandes avanços da tradução se deve a valorização da compreensão dos enunciados. A competência lingüística e a produção escrita possuem cada um seu valor, mais é a compreensão que revela o quanto um aluno, incapaz de se exprimir corretamente, pode obter pontos apenas pela compreensão. Essas abordagens favorecem assim uma utilização positiva dos enunciados e tendem a desenvolver a competência da comunicação mesmo em detrimento da gramática, privilegiando assim a espontaneidade e a criatividade dos alunos, ela ajuda os alunos a se livrar das estruturas e das palavras para se concentrar sob o sentido a ser comunicado. Todos os professores sabem que existe uma forte questão sobre a tradução entre os alunos. Muitos professores têm a tradução como uma pedagogia do encorajamento, onde a tradução é uma bóia de salvação para aqueles alunos que tem dificuldades com os textos estudados e quanto aos mais dotados ela é um incentivo a participação na aula, tornando esta algo mais dinâmico, principalmente quando as traduções são feitas de forma oral. A tradução é incontestavelmente um objeto de aprendizagem da língua estrangeira, é o momento privilegiado do curso onde todos estão em contato: o professor pode guiar os alunos a uma reflexão comparativa, fazendo aparecer às analogias e as diferenças entre as duas línguas.
          O exercício da tradução ajuda o professor a apreender cada vez mais os conhecimentos e funcionamentos lógicos e analógicos dos alunos. A tradução oferece ao professor um meio de auto-avaliação de seu curso. Uma das funções essências da tradução em classe é o trabalho sob a língua materna, ela permite colocar em relevo as estruturas dessa língua e as lacunas, tanto lexicais quanto gramaticais, dentro da língua mãe dos estudantes. Assim, é igualmente possível considerar a tradução de maneira mais pragmática, como um saber-fazer útil para o futuro. É interessante mostrar que uma boa tradução é aquela onde se situa o sentido do texto, para isso o aluno pode adotar um tipo de tradução pedagógica mais próxima da tradução interpretativa.
          Dentro de um curso de língua estrangeira a tradução não poder ser o meio essencial de ensino, ela ficará limitada a uma pequena parte do curso. Os exercícios de tradução não devem ser eliminados, mais eles devem ser o mais oral possível, sempre ligado a uma explicação aprofundada do texto. O objetivo é controlar a apreensão do texto e não a compreensão de cada palavra. Os estudantes hipnotizados com as palavras querem traduzi-las literalmente com a ajuda de um dicionário bilíngüe. Ele deverá compreender que para bem traduzir, é necessário ser fiel ao sentido do texto e muitas vezes infiel as palavras que ele possui. É necessário mostrar aos alunos que se pode traduzir sob vários níveis: compreensão, interpretação, etc.; estes exercícios são eficazes porque mostram que a tradução é uma operação dinâmica, que não se limita as equivalências cristalizadas dos dicionários. É, sobretudo, a partir dos diálogos que esses exercícios melhor funcionam; dessa forma como devemos fazer para traduzir os textos mais longos? A princípio se deve praticar um exercício chamado deverbalização, que seria o aproximado a “falar do texto” e fazer surgir à argumentação dentro da língua materna; outro exercício ou técnica é a visualização, onde o estudante se vê dentro de uma dada situação. Nos textos longos sobre a abordagem comunicativa o professor pode desenvolver um tipo de analise de texto sob a compreensão, com a condição de tratar de um sujeito conhecido para os alunos. Para concluir a tradução desenvolve um papel primordial nos línguas maternas, estando o retorno a boa tradução inscrita nas mais recentes metodologias da tradução.

CAPELLE, Marie – José et alii. ‘’ Retour à la traduction’’. Le Français dans le monde, n° spécial aôut- septembre 1987, p.119-127.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Crítica Genética: a luz que vem do manuscrito

Crítica genética: a luz que vem do manuscrito
Prof. Dr. Pierre-Marc Debiasi 
(Univ. Paris IV e Paris VII)
Minicurso nos dias 29 a 30 de novembro de 2010
das 9h às 12h
Conferência sobre Gustave Flaubert
dia 30 de novembro, das 15h às 17h
Auditório B do CCHLA 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

2° Simpósio Internacional de Análise Textual dos Discursos

Durante os dia 23, 24 e 25 de novembro o departamento de Letras da UFRN estará realizando o II Simpósio Internacional de Análise dos Discursos. O evento contará com a presença da Professora Ute Heidmann (UNIL),  do professor Jean- Michel Adam (UNIL), da professora Igedore Villaça Koch (UNICAMP), da professora Leonor Fávaro (PUCSP), entre outros que estarão trabalhando o tema de forma pratica e didática dentro das palestras e em debates nas mesas redondas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

La Première Journée Culturel de la France en Churchill

No dia 22.11.10 a Escola Estadual Winston Churchill - Natal/RN recebeu através dos alunos do curso de Letras - Lingua Francesa e Literaturas da UFRN, sua primeira Jornada Cultural da França. Foi uma manhã inteira de atividades que promoviam a língua francesa como opção de estudo. Os alunos poderam ver livros, guias, importantes revistas francesas, mapas, postêres, slides, vídeos, música, esportes etc. Os alunos tiveram contato com a riqueza da cultura francesa e perceberam a importância do aprendizado dessa língua, demostraram interesse em ingressar em um curso de francês, tiraram suas dúvidas sobre intercâmbio, expressões, curiosidades, vida e muito mais. É perceptível a grande importância em oferecer aos alunos da rede pública uma outra opção de língua estrangeira além do inglês e espanhol, "uma língua que ofereça uma riqueza literaria, cultural e artística como a língua francesa não pode ser de maneira nenhuma esquecida quando se trata de currículo escolar" afirma Clara Dias, aluna do churchill. Além de todas essas atividades, as responsáveis pela Jornada Cultural Francesa; Alice Oliveira, Eloisa Ribeiro e Roberta Correa ofereceram através de sorteio, brindes, entre eles, um curso de maquiagem em um salão de proprietários franceses na cidade de Natal.

Confira as Fotos!!!












sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MEC divulga que o francês entrará no ENEM

O MEC já definiu que o próximo Enem 2010 terá três línguas estrangeiras: inglês, espanhol e francês. Apesar de ainda não se saber ao certo quantas questões serão destinadas aos idiomas, o mais provável é que cada candidato possa optar por um deles, como ocorre nos demais vestibulares. O MEC assegura que o método de Teoria de Resposta ao Item (TRI), o sistema "antichute", minimizará a diferença do grau de dificuldade entre as provas.
 Diante de mais um ano de indefinições no Enem, candidatos que farão o exame pela primeira vez vivem um clima de apreensão e incerteza, como João Paulo Rispoli, aluno do 3 ano do Colégio _A_Z.
- Se cair algo diferente de inglês, vou ter que chutar tudo, pois não domino espanhol ou inglês. Somos as novas cobaias do Enem - reclama o estudante, de 18 anos, que cursar Engenharia de Produção.
Seu colega de turma Gabriel Sotero, de 15 anos, não está muito confiante no argumento do MEC de que as provas de língua estrangeira terão o mesmo nível de dificuldade. Apesar de estar adiantado na escola, ele fez o último Enem como treino e achou a prova grande demais. Com o acréscimo de questões de idiomas, ele teme que seja mais difícil administrar o tempo.
- Não gostei do novo modelo, pois testa mais a sua resistência do que o seu conhecimento, principalmente no segundo dia, que inclui a redação. Agora, o TRI é justificativa para tudo, mas acho que o nível das provas pode ser diferente - opina Gabriel, que no último vestibular foi aprovado em Informática na Uerj e Sistemas de Informação na PUC-Rio. 
Candidata a uma vaga em Medicina, Isabela Fontes, que também fez o último Enem só como teste, endossa o discurso do amigo Gabriel sobre o TRI.
- Soube a minha nota na última prova, mas não o peso de cada questão, o que é importante para eu me preparar para a minha carreira - diz a estudante de 17 anos.
Marinheira de primeira viagem, Larissa Victória, também de 17, está na dúvida entre Comunicação Social e Direito, mas sua principal incerteza é em relação ao Enem. 

Fonte: http://oglobo.globo.com

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Porque estudar francês?

A língua francesa é importante para o estudo e pesquisa em várias áreas do conhecimento incluindo diversas especialidades tais como medicina, farmácia, química, história, gastronomia, hotelaria,educação física, educação, química, física, engenharias, informática, geologia, arquitetura, psicologia, psiquiatria, direito, política, jornalismo, filosofia, lingüística, literatura, sociologia,  música, artes, etc. Não se pode esquecer que  manifestações culturais e artísticas como o teatro,o cinema, a pintura, a escultura, a música são um forte atrativo para um  séjour d´immersion linguistique em qualquer país francófono.  Cabe lembrar o grande interesse cultural despertado não só pela França mas também  por outros países em  que se fala esse idioma  como o Canadá,a Bélgica, a Suíça, o Senegal, o Haiti entre outros. Além do grande apelo turístico-cultural, são várias as possibilidades de estágios profissionais e acadêmicos. A UFRGS mantém, como outras universidades também o fazem, inúmeros acordos de cooperação e de intercâmbio.


Abaixo são apresentadas algumas razões a mais para o estudo do francês.


§  A língua francesa é falada nos cinco continentes.
§  É uma das línguas da América, falada na província do Québec (Canadá), Dominique, Haïti , Guyanne Française e Sainte-Lucie.
§  A França é o segundo país mais presente nas trocas acadêmicas com a UFRGS, estando a  Secretaria de Relações Internacionais (http://www.ufrgs.br/relinter/index.htm) na coordenação da cooperação com inúmeras instituições francófonas.
§  O Canadá (mais precisamente a província do Québec) tem acordos importantes com a UFRGS, como bolsas para professores e pesquisadores. O NEC (Núcleo de Estudos Canadenses), sediado no Instituto de Letras da UFRGS, divulga regularmente atividades e intercâmbios em estudos francófonos entre instituições brasileiras e canadenses, incluindo atribuição de bolsas, conferências, exposições, cursos, etc.
§  O francês é falado em vários países da África, o que abre possibilidade de comunicação utilizando-se a língua francesa.
§  Tendo em vista a importância das culturas de língua francesa para o patrimônio cultural mundial, o domínio da língua francesa favorece a leitura de fontes bibliográficas originais.
§  A Francofonia, isto é, o conjunto de governos, países ou instâncias oficiais que têm em comum o uso da língua francesa no trabalho e nas trocas, é uma instância de organização de intercâmbios entre os membros desses países (sobretudo instituições oficiais) e também com o resto do mundo, utilizando-se a língua francesa.

Fonte: http://www.nele.ufrgs.br

Jornada pedagógica de Francês




A cada ano, a UFRN recebe vinte estudantes para a Licenciatura em Língua Francesa e Literaturas e aqueles que recebem seus diplomas passam a integrar um grupo de profissionais que, mesmo não encontrando trabalho nas escolas públicas do município e do estado ou nas escolas particulares, devem responder a uma grande demande pelo francês, vinda de alunos dessas mesmas escolas, de estudantes e de pesquisadores dos mais diversos cursos universitários, pois a França é o primeiro país em número de acordos interuniversitários com a UFRN, sem falar dos outros países de língua francesa, como o Canadá e a Suíça.
Uma iniciativa importante da Aliança Francesa de Natal, que trabalhou muito pela manutenção de um acordo com a Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte, é a de receber em seus cursos regulares de língua francesa alunos das escolas do estado, sendo que este se responsabiliza pela metade dos custos dessa operação. É preciso dizer que esse acordo já produziu vários casos de sucesso e a UFRN tem recebido em seus cursos, sobretudo na Licenciatura em Língua Francesa e Literaturas, vários estudantes oriundos desse projeto.
Apesar dos problemas encontrados para se reintroduzir entre as disciplinas do ensino básico oficial no Rio Grande do Norte, a língua francesa mantém seu lugar junto a um público fiel, que não perde a oportunidade de se aprofundar nos estudos e de melhorar sua performance nessa língua.
É justamente para atender às necessidades dos professores que já atuam como profissionais do ensino de Língua Francesa e também dos estudantes que já se lançam nessa profissão, que o Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas da UFRN, através de sua equipe encarregada da Licenciatura em Língua Francesa e Literaturas, e a Aliança Francesa de Natal propõe esta Jornada Pedagógica, à qual pretende-se dar sequência pelo menos uma vez por semestre.
Neste primeiro encontro, aberto a todo professor de francês que queira participar dos ateliês propostos para tratar, os aspectos da cultura francesa, sobretudo na música, e de suas relações com a cultura brasileira, passando também pela prática da intercompreensão de línguas românicas, na qual o francês, assim como o português, têm um papel importante.

Fonte: http: //afrnatal.wordpress.com

terça-feira, 9 de novembro de 2010

UFRN desenvolve projeto com grupo Francês



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em parceria com o grupo de pesquisa do Laboratório Loreno de Pesquisa em Informática e suas Aplicações da França, está desenvolvendo um projeto de cooperação internacional bilateral. O projeto tem como objetivo promover a colaboração entre professores do Departamento de Informática da UFRN com a Instituição em questão.


O projeto é intitulado ‘SMT-SAVeS’ e tem como metas o desenvolvimento de técnicas de prova automática de teoremas e a implementação dessas técnicas em um produto de livre acesso: o provador verit (a aplicação deste provador como ferramenta de apoio ao
desenvolvimento de software).


A ideia foi elaborada em resposta a um edital do CNPq de cooperação internacional bilateral, que prevê missões de intercâmbio de curta e média duração de pesquisadores brasileiros na Instituição parceira e de pesquisadores franceses na UFRN.
Fonte: http://www.agecom.ufrn.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Francês no Anísio Teixeira

Hoje os alunos de francês da UFRN estiveram na escola Anísio Teixeira, em Natal, fazendo um trabalho de divulgação do curso de francês e das línguas estrangeiras em geral. No patio da escola os alunos colocaram em exposição mapas, vídeos, banners com informações sobre o curso, folders com informações sobre intercambio. Os alunos estavam a disposição para responder as duvidas dos estudantes que ali estiveram para participar da exposição.



Jornada de trabalhos dos alunos de francês.

Durante todo esse mês de novembro os alunos de Francês da UFRN estarão fazendo uma divulgação do curso de francês em diversas escolas estaduais de Natal. Por meio de uma apresentação coletiva todos os alunos estarão falando sobre a história, cultura e a vida em geral dos franceses. Além disso, temas como esporte, moda, música, teatro e outros estarão também nas programações. O intuito dessa iniciativa dos alunos da turma de Estágio Supervisionado II não é apenas divulgar o francês, mais fazer também uma divulgação dos cursos de línguas estrangeiras na UFRN.

O que é Intercambio?

Em geral, as pessoas já ouviram falar sobre intercâmbio. Mas será que todos sabem ao certo o que significa? Essa palavra é bem abrangente, mas tem um significado simples: troca. 
Pode ser uma troca de experiências, troca cultural, troca comercial, ou seja, pode ter uma infinidade de sentidos. Porém, segundo o dicionário, o termo engloba relações comerciais ou culturais entre nações. 
De acordo com a gerente de marketing da STB, Claudia Martins, intercâmbio é um termo utilizado já há várias décadas, principalmente depois dos anos de 1940. "Utilizado para descrever uma pessoa que vai estudar por um período em outro país. Mas levando sempre em consideração que o ponto principal é aprimorar as relações com outros povos, outras culturas e melhorar a compreensão entre os povos de vários países", afirma. 
O mercado 
Fazer um intercâmbio hoje é uma alternativa conveniente para quem quer aperfeiçoar uma língua, crescer profissionalmente e pessoalmente. Com isso, o número de estudantes que investem nessa alternativa é crescente. 
Segundo os dados fornecidos pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association - associação de agências de intercâmbio), no ano de 2004, aproximadamente 42 mil brasileiros, na faixa de 18 a 30 anos, optaram por essa iniciativa, ante 35 mil em 2003. 
A expectativa, de acordo com a diretora de operações da Belta, Maura Leão, é de que o ano de 2005 seja de crescimento. "Houve uma mudança no mercado internacional em 2001, com o atentado nos Estados Unidos. Em 2002 o mercado ainda ficou muito sensível. O ano de 2003 foi muito difícil para o Brasil, por causa da mudança presidencial. Mas em 2004, essa área teve uma recuperação, houve uma retomada nesse mercado e o número de pessoas que procuram o intercâmbio voltou a aumentar. Contudo, espera-se um grande aumento nesse ano", conta. 
Maura explica que o aumento pela procura de intercâmbio está acontecendo devido à percepção que os estudantes vem tendo sobre tal experiência. "As pessoas estão entendendo a necessidade de se fazer um programa no exterior. Eles sabem que isso serve para uma especialização profissional, ou até pra se posicionar melhor no mercado". Ela também afirma que a desvalorização do dólar também contribui para o crescimento da internacionalização. 
Programas de intercâmbio nas universidades 
Muitas são as universidades brasileiras, particulares e públicas, que possuem convênios com instituições estrangeiras, para proporcionar a seus alunos a oportunidade de cursarem uma parte de seus estudos no exterior. 
Os departamentos de Cooperação Internacional das instituições desenvolvem parcerias com universidades em diversos paises e divulgam as oportunidades de intercâmbio aos seus alunos. "Nós não temos o interesse comercial que tem uma agência de intercâmbio. Nosso interesse é acadêmico. Objetivamos o desenvolvimento do nosso aluno", conta a gerente de relações internacionais e nacionais da Unisinos, Miriam Silveira Mylius. 
Praticamente todas as universidades que possuem esses convênios trabalham de maneira parecida. Esses acordos funcionam como uma troca, ou seja, as instituições mandam estudantes para o exterior, no período de seis meses a um ano, mas, ao mesmo tempo, recebem alunos estrangeiros. Porém ambos ficam isentos da taxa universitária no país que visitam, que muitas vezes é o mais caro de um intercâmbio. O usual é que o aluno siga pagando mensalidades no período em que está no exterior em sua própria universidade de origem, se este for o caso.
Tanto nas universidades particulares como nas públicas, o intercambista é responsável por todas as despesas da viagem - passagem, hospedagem, alimentação, visto e seguro de vida. O que diferencia é que os alunos das particulares permanecem pagando a mensalidade da sua instituição de origem no período da viagem. Há algumas exceções também em programas de universidades públicas, que, em poucos casos, chegam a oferecer bolsas para despesas extra-acadêmicas.
Os programas oferecidos pelas universidades são os de graduação e pós-graduação, sendo que o de graduação é o mais comum e mais procurado. Mas para que os estudantes possam participar dessa iniciativa, eles devem estar regularmente matriculados, ter um desempenho acadêmico bom, ter cursado pelo menos 40% da carga horária do curso, não estar no último semestre e ter conhecimento da língua do país de destino. 
Além de programas de intercâmbios, algumas instituições oferecem programas de bolsas. As bolsas possuem o mesmo processo, mas oferecem aos alunos uma bolsa auxílio, que varia de acordo com o programa.
Para a agente de relações internacionais da USP, Denise Menegon Cristovam, os alunos interessados em fazer parte da graduação no exterior devem procurar uma universidade que proporcione a ele essa oportunidade. "Se o aluno faz esse intercâmbio pela instituição de ensino, além de ter a isenção das taxas escolares, poderá ter um retorno mais rápido da instituição", conclui.
Fonte: http://www.universia.com.br

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Apresentação em Vídio do Curso de Francês da UFRN

http://www.youtube.com/watch?v=4R2y1uAshY8

Trabalho de Alunos do UFRN - Formação de Professores de Francês.

De 25.07 a 30.07 de 2010 os alunos de Letras - Língua Francesa e Literaturas da UFRN apresentaram um trabalho em que se destacava o ensino e a divulgação do Francês na cidade de Natal/RN. Foram expostos mapas, livros, revistas, fotos, vídios em que se apresentava a francofonia como um todo. A comunidade pode ver e tirar dúvidas de como ingressar no curso de francês da UFRN, onde encontrar cursos de língua francesa e puderam apreciar também um pouco da riquesa da cultura francesa e dos demais países francófonos.

Dados sobre o curso de Letras Licenciatura
em Língua Francesa na UFRN.

Centro: CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (Natal)
Título: Licenciado em Letras Língua
Francesa e Literaturas.
Duração Média: 8 Semetres.

Perfil do Profissional:

O formando dessa área deverá ter conhecimentos da língua específica, relativos a uso, estrutura, funcionamento, manifestações culturais e sendo licenciando deve aprofundar-se em metodologias de ensino e pesquisa, considerando as variedades lingüísticas, literárias e culturais para o ensino básico.

Campos de Atuação:

O Licenciando é apto a exercer as funções de revisor, redator, intérprete, pesquisador e outras atividades afins em órgãos públicos e empresas privadas, tais como editoras e demais órgãos de imprensa. O Licenciado é qualificado a exercer o magistério na educação básica, no ensino da língua e da respectiva literatura a qual ele se habilitou.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sobre a Francofonia.

Fonte: Wikipédia.

A francofonia é a região linguística descontínua e que corresponde à comunidade lingüística que envolve todas as pessoas que têm em comum a língua francesa, chamadas de "francófonas" ("francoparlantes" e "francofalantes" são grafias também aceitas), e, a partir dela, compartilham de aspectos culturais semelhantes. Integrados nesta comunidade estão também os que têm o francês tanto como segunda língua como língua estrangeira. Essa diáspora provocada pelos falantes iniciais espalhou pelo mundo o idioma francês. Assim foi feita uma distribuição geográfica da língua francesa, que compreende a análise da distribuição dos milhões de francófonos que há no mundo. É o idioma oficial, ou co-oficial, principalmente, de países americanos, africanos e europeus

Quadro com a distribuição geográfica:




Geograficamente, os francófonos estão concentrados no litoral atlântico. A Guiana Francesa, as Antilhas francesas e as províncias candadenses francofalantes como Quebeque formam a chamada América francófona; os países africanos colonizados pelos franceses, majoritariamente localizados no Atlântico, compõem a África francófona; e a França e seus vizinhos menores, Bélgica, Suíça, Luxemburgo e Mônaco, localizados na Europa.